segunda-feira, fevereiro 12, 2007


Meu canto sai da terra
E alimenta o ar
 


Meu pranto no riso encerra

Meu sonho
no olhar espera

Meu corpo
no mundo dança
na dança cansa

Minha alma
a procurar

Fui sol, fui luar
Hoje sou vento

E tal o vento
Invisível e ligeiro
Hei de ficar

Até que Deus deseje
Que eu me torne meu Desejo
E a Ele retorne
Sem cessar


2 comentários:

Anônimo disse...

(:

Anônimo disse...

Essa poesia, assim como água, molhou minha pele muita seca.
Obrigada.