domingo, março 14, 2010

Ouço meu corpo,
ouço meus medos,
ouço meus sonhos,

ouço os homens
os bons e os maus,

ouço o silencio
e o barulho


tudo diz algo
em sua dificil linguagem


nem sempre há consolo

ante a voz

da propria existencia


E tudo se cala

em sua propria finitide

novamente

...

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