sexta-feira, janeiro 18, 2013

Entremeios


Epidermes



Poeminha da Igualdade do Sol e outras igualdades humanas


Há...

 ...
Há uma dor latente
Há uma dor em toda gente
Que nunca deixará de existir

Há uma dor subjacente
Há uma dor na gente
De não saber de onde veio
De não saber porque
De não saber onde ir

Há um analgésico na gente
Um sentido imanente
Uma água corrente
Chamado amor

E talvez seja essa a graça
Talvez a maior piada
Ou a própria desgraça
De existir

Quem sabe essa a mola
Talvez essa a escola
E o maior saber

Aprender a amar enquanto há tempo
Enquanto o tempo não nos matar
De ausencia de sentido

Enquanto o sentido
Não nos faltar
Enquanto não nos matarmos
Uns aos outros por pura ganância

E a própria ganância é um equivoco
É a ânsia de ser amado
É fazer qualquer coisa pra isso
Sem saber....

Há uma dor latente
Há uma dor em toda gente
Que nunca deixará de existir

Há amor para suprir

domingo, outubro 21, 2012

terça-feira, setembro 18, 2012

...

...



Estou sempre entre ser
Louco
Puto ou
Santo

É que nos três
eu vejo sempre
algum encanto


...

sexta-feira, março 02, 2012

E o verbo se fez carne

a carne voltou a ser pó
o pó diluiu-se ao vento

o ventou integrou-se às nuvens

as nuvens sonharam um poema

o poema se fez verbo

e o verbo se fez carne

quarta-feira, setembro 21, 2011

quarta-feira, agosto 31, 2011

Marquei um desencontro
Comigo mesmo
E não apareci!

E ficando onde estava
Sem buscar mais nada
Sem saída e sem chegada

Entrei por outras estradas
Encontrei o que não procurava
Cheguei denovo a mim


Luz da Chuva - aesthesis cotidiana (Videopoesia )