sexta-feira, janeiro 18, 2013

Entremeios


Epidermes



Poeminha da Igualdade do Sol e outras igualdades humanas


Há...

 ...
Há uma dor latente
Há uma dor em toda gente
Que nunca deixará de existir

Há uma dor subjacente
Há uma dor na gente
De não saber de onde veio
De não saber porque
De não saber onde ir

Há um analgésico na gente
Um sentido imanente
Uma água corrente
Chamado amor

E talvez seja essa a graça
Talvez a maior piada
Ou a própria desgraça
De existir

Quem sabe essa a mola
Talvez essa a escola
E o maior saber

Aprender a amar enquanto há tempo
Enquanto o tempo não nos matar
De ausencia de sentido

Enquanto o sentido
Não nos faltar
Enquanto não nos matarmos
Uns aos outros por pura ganância

E a própria ganância é um equivoco
É a ânsia de ser amado
É fazer qualquer coisa pra isso
Sem saber....

Há uma dor latente
Há uma dor em toda gente
Que nunca deixará de existir

Há amor para suprir