Estamos vivos,presos na voz rouca do tempo.
Náufragos e pétricos,
ainda brincamos à beira do rio de esquecimento.
A memória, senhora da história,
nos observa
guardando em seu colo confuso
todos os nossos sonhos.
As lembranças ensaiam musgos
ao anoitecer de tudo.
Não há morte
Há outro modo de existir.