sexta-feira, março 16, 2007


Onde te escondes
Amiga minha?
Qual teu nome?
Qual tua sina?

Tens em tua fronte
Ferida divina
Que causa-te dor
Que traz-te alegria

Teu corpo quieto
No corpo etéreo
Teu sopro singelo
Teus brandos castelos

Teus quartos brancos
E tantos escuros
Tuas flores chorando
Teus risos florindo
Entre passados e futuros

As mãos ocultando-se
Num ato contrito

Onde estás amiga minha?
Onde? Alma minha?
Onde passeias?
Meu corpo vazio te solicita.
Te quero a mim.

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