...
A chuva urbana
cai urbana
Nas ruas urbanas
nas árvores urbanas
e seus sons e cheiros
E molha jardins urbanos
e pessoas urbanas
Que andam urbanas,
respiram e falam, urbanas,
assuntos daqui
O prédios, acordados,
observam as casas
Chuva é chuva
molha e escorre sempre
nas mentes
ao menos
Recolhem-se roupas
e anseios
Dos varais
urbanos
...
terça-feira, dezembro 11, 2007
sábado, outubro 20, 2007
segunda-feira, outubro 15, 2007
sábado, outubro 13, 2007
quarta-feira, setembro 19, 2007
quarta-feira, setembro 05, 2007
...
O asco
um bom whisk resolve. Dilui. Dissolve.
E o resto?
E o rastro?
E o risco?
E a linha fraca
o frágil cordão que separa
o "tudo" do "nada"?
Corda bamba
onde cada um
a seu modo, a seu medo
estira seus sentidos
direção
Seres cósmicos,
cômicos, entristecidos
De letal estranheza imbuídos
andando firmes
acreditam-se sóbrios
sobre a linha
lírica e fina
linha
Qual linha?
E a substãncia excêntrica
e metafórica das coisas
dissolve-se
num copo
Seu gosto virtual
latitudinal
virginal
Visceras
vasos sanguíneos
flores de glóbulos
campos de células
reações
E o homem
Só!
É só
...
um bom whisk resolve. Dilui. Dissolve.
E o resto?
E o rastro?
E o risco?
E a linha fraca
o frágil cordão que separa
o "tudo" do "nada"?
Corda bamba
onde cada um
a seu modo, a seu medo
estira seus sentidos
direção
Seres cósmicos,
cômicos, entristecidos
De letal estranheza imbuídos
andando firmes
acreditam-se sóbrios
sobre a linha
lírica e fina
linha
Qual linha?
E a substãncia excêntrica
e metafórica das coisas
dissolve-se
num copo
Seu gosto virtual
latitudinal
virginal
Visceras
vasos sanguíneos
flores de glóbulos
campos de células
reações
E o homem
Só!
É só
...
foto: praça do Country_ Cascavel -PR (Kaibers)
Eu transbordaria num sorriso
Se te encontrasse agora, novamente,
entre estes pinheiros
que rezam alguma contemplação humilde.
Rezamos sempre com todas as coisas.
Ver teus olhos
Entre os verdes deste oceano de vida
descobrindo-se ao ritmo
dos ventos
Mas te ver é mais que te ver somente.
É também lembrar de um silêncio
que há muito cultivo.
Jardim de pedras
Ao te ver, amor
Não me perco. Não te perco.
Ver-te é a memória
permanente do que ainda busco.
E Buscar, antes de Encontrar,
é também uma alegria calma.
E por calma, serena.
E por serena, inteira.
Vibrante. Sonante.
É.
Ver-te, ao fim,
seria o mesmo que não te ver.
E não te ver
seria o mesmo que te ver.
Pois os dois são
um vento no rosto
em um dia quente.
Como a força Vital
a construir e desconstruir
Sempre.
Outra e outra vez.
Namastê!...
enviar recado cancelar
Se te encontrasse agora, novamente,
entre estes pinheiros
que rezam alguma contemplação humilde.
Rezamos sempre com todas as coisas.
Ver teus olhos
Entre os verdes deste oceano de vida
descobrindo-se ao ritmo
dos ventos
Mas te ver é mais que te ver somente.
É também lembrar de um silêncio
que há muito cultivo.
Jardim de pedras
Ao te ver, amor
Não me perco. Não te perco.
Ver-te é a memória
permanente do que ainda busco.
E Buscar, antes de Encontrar,
é também uma alegria calma.
E por calma, serena.
E por serena, inteira.
Vibrante. Sonante.
É.
Ver-te, ao fim,
seria o mesmo que não te ver.
E não te ver
seria o mesmo que te ver.
Pois os dois são
um vento no rosto
em um dia quente.
Como a força Vital
a construir e desconstruir
Sempre.
Outra e outra vez.
Namastê!...
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segunda-feira, julho 23, 2007
domingo, julho 15, 2007
quinta-feira, julho 12, 2007
...
Longe
Eu sei
Mas não tanto
Que por minha lucidez ou loucura
eu não te alcance
não longe
que eu te perca na eternidade
das nossas promessas vãs
não tanto,
que me faltes
nas noites invasivas
nos ritos doloridos
novos ou antigos
da solidão
nos dias lindos
nos mortos e nos vivos
sei-te longe amor
mas não tanto!
...
Longe
Eu sei
Mas não tanto
Que por minha lucidez ou loucura
eu não te alcance
não longe
que eu te perca na eternidade
das nossas promessas vãs
não tanto,
que me faltes
nas noites invasivas
nos ritos doloridos
novos ou antigos
da solidão
nos dias lindos
nos mortos e nos vivos
sei-te longe amor
mas não tanto!
...
...
Nas paredes
algo se pendura
desejo
desgosto
intenção
Só a tua
vazia mantém-se
Paredes observam
perguntam coisas
que não se entende
querem uma resposta
que não dão, porque não a têm
suspiram, asfixiam
concretas, duras
vazias, claras
escuras, nuas
Um perto perto
Perco
paredes
feito
gente
Acaricio com olhos
que escorrem e percorrem
dedos
desenganados
contentes
Teu silêncio parede
Parede
Parede
Parede
...
Nas paredes
algo se pendura
desejo
desgosto
intenção
Só a tua
vazia mantém-se
Paredes observam
perguntam coisas
que não se entende
querem uma resposta
que não dão, porque não a têm
suspiram, asfixiam
concretas, duras
vazias, claras
escuras, nuas
Um perto perto
Perco
paredes
feito
gente
Acaricio com olhos
que escorrem e percorrem
dedos
desenganados
contentes
Teu silêncio parede
Parede
Parede
Parede
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sexta-feira, julho 06, 2007
...
of love
Já nao sinto culpa
nem desespero
nem ansiedade
ou medo
mas repousa
como o descer de um sol ameno
uma quietude branda
um silencio calmo
um respirar ameno
prefiro deixar esquecido
no teu ultimo beijo
o desejo do seguinte
a lembrança é outra matéria
menos densa
mas nao menos intensa
é dela que sobrevivo
nela re-crio
o movimento perfeito
de nossas vidas imperfeitas
dando-se ao encontro
das almas e corpos
teu gosto novo
novo
novo
novo
se desfazendo
nos meus sentidos
permanente
e sempre
e sempre
e sempre
E, sim, insano
sigo sendo
o desejo apenas
de ser pleno
novamente em você
...
of love
Já nao sinto culpa
nem desespero
nem ansiedade
ou medo
mas repousa
como o descer de um sol ameno
uma quietude branda
um silencio calmo
um respirar ameno
prefiro deixar esquecido
no teu ultimo beijo
o desejo do seguinte
a lembrança é outra matéria
menos densa
mas nao menos intensa
é dela que sobrevivo
nela re-crio
o movimento perfeito
de nossas vidas imperfeitas
dando-se ao encontro
das almas e corpos
teu gosto novo
novo
novo
novo
se desfazendo
nos meus sentidos
permanente
e sempre
e sempre
e sempre
E, sim, insano
sigo sendo
o desejo apenas
de ser pleno
novamente em você
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segunda-feira, julho 02, 2007
terça-feira, junho 26, 2007
quinta-feira, junho 14, 2007
segunda-feira, junho 04, 2007
domingo, maio 20, 2007
Que venha
o sumo
a soma
o senso
e o sublime
e nada disso será ainda o Sentido
e nao seremos ainda
nada disso tudo
e no entanto a alma
vez em quando engana-se
achando que o mundo
era aquilo que via
A voz volta-nos soando repetitiva
Nada de novo no mundo
Afazeres, risos, choros, vida
E grávidos de uma exitencia Outra
Dessa substancia informe e incolor
e indefinidaa
agonizamos alguma felicidade
Que vontade é essa que nos pertuba tanto
que desconhecemos
e precisamos manter escondida?
...
quarta-feira, maio 02, 2007
quarta-feira, abril 18, 2007
(foto: Rio das Antas - fonte dos Mosaicos -Cascavel -PR)
Eu nao tenho mares
só um pequeno rio
só um pequeno rio
calmo e sereno
de águas revigorantes
É nele que correm meus mares
meus céus infinitos
é nele que as estrelas caem
de onde meus sonhos estão
a emergirem e naufragarem
num fluxo indefinido
(sombras que acariciam a pele)
Um rio onde me sento
para descansar
do mundo
E que conheço bem
porque eu mesmo
o chorei
...
quinta-feira, abril 05, 2007
segunda-feira, março 26, 2007
quinta-feira, março 22, 2007
Foto: jardim pedras
Cultivo um jardim de pedras
porque elas me ensinam silencio
nesse turbilhão de palavras vãs
porque elas não precisam mentir
para apenas ser
porque apenas são
sem expectativa ou medos
Sem arrebatamentos de alegria
ou devaneios de tristezas
simples pedras em seu inrreconhecido jardim
Pedras são por dentro e fora a mesma essencia
Os homens são líquidos
No entanto
quase nunca fluem
Para dentro de si mesmos
E eu não quero ser assim
...
sexta-feira, março 16, 2007
Onde te escondes
Amiga minha?
Qual teu nome?
Qual tua sina?
Tens em tua fronte
Ferida divina
Que causa-te dor
Que traz-te alegria
Teu corpo quieto
No corpo etéreo
Teu sopro singelo
Teus brandos castelos
Teus quartos brancos
E tantos escuros
Tuas flores chorando
Teus risos florindo
Entre passados e futuros
As mãos ocultando-se
Num ato contrito
Onde estás amiga minha?
Onde? Alma minha?
Onde passeias?
Meu corpo vazio te solicita.
Te quero a mim.
Amiga minha?
Qual teu nome?
Qual tua sina?
Tens em tua fronte
Ferida divina
Que causa-te dor
Que traz-te alegria
Teu corpo quieto
No corpo etéreo
Teu sopro singelo
Teus brandos castelos
Teus quartos brancos
E tantos escuros
Tuas flores chorando
Teus risos florindo
Entre passados e futuros
As mãos ocultando-se
Num ato contrito
Onde estás amiga minha?
Onde? Alma minha?
Onde passeias?
Meu corpo vazio te solicita.
Te quero a mim.
terça-feira, fevereiro 27, 2007
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Meu canto sai da terra
E alimenta o ar
Meu pranto no riso encerra
E alimenta o ar
Meu pranto no riso encerra
Meu sonho
no olhar espera
Meu corpo
no mundo dança
na dança cansa
Minha alma
a procurar
Fui sol, fui luar
Hoje sou vento
E tal o vento
Invisível e ligeiro
Hei de ficar
Até que Deus deseje
Que eu me torne meu Desejo
E a Ele retorne
Fui sol, fui luar
Hoje sou vento
E tal o vento
Invisível e ligeiro
Hei de ficar
Até que Deus deseje
Que eu me torne meu Desejo
E a Ele retorne
Sem cessar
sexta-feira, janeiro 26, 2007
quinta-feira, janeiro 25, 2007
terça-feira, janeiro 23, 2007
sexta-feira, janeiro 19, 2007
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